Historicamente, a Turquia sempre possuiu um potencial agrícola muito forte, principalmente por conta de seu clima favorável e de sua localização estratégica entre Europa e Ásia, bem como pelo domínio dos estreitos de Bósforo e Dardanelos (ligando o mar Negro ao mar Egeu).
Desde a década de 80, ocorre uma grande pressão internacional para que a Turquia fizesse parte da OMC, fato que foi concretizado em 1995. Mas em 1996, foi que o país deu um grande passo para seu comércio exterior, firmando um acordo com a União Europeia e assim passando a fazer parte de sua União Aduaneira.
Mesmo assim, a Turquia conseguiu se manter fora da zona do Euro, principalmente pela maior parte de seu território se encontrar na Ásia, facilitando o comércio com os países próximos.
Além disso, a Turquia possui forte subsídio do governo para a produção e exportação de produtos agrícolas que serão exportados, com o intuito de se manter um preço mais competitivo no cenário internacional, uma vez que estes representam boa parte da economia do país.
Este é um dos fatores que levou grandes empresas internacionais à Turquia, tal como a Bunge Gida (subsidiária da Bunge Holanda) e aumentou ainda mais o potencial de empresas nacionais, tal como a Sayinlar Gida com sua marca Turna.
Desta forma, sua grande produção de insumos como azeite de oliva, óleos de girassol e milho e até de doces, possuem preços muito atraentes aos mercados ocidentais.
Dentre as marcas mais conhecidas que recebem subsídios para a exportação, encontram-se Turna, Saffy, Komili, Shimal e muitas outras.